Rock desde sempre


The Beatles fizeram parte da Era de Ouro do rock

A tribo desta edição é famosa, mas poucos conhecem as origens. O rock, na raiz, deriva da música afro-americana, surgiu no finalzinho dos anos 40, nos Estados Unidos, e rapidamente espalhou-se pelo mundo.

Alguns concebem o rock como simples cacofonia, estridente e desordenada. É claro que todo bom rock só é realmente bom em volume desconcertante, mas se engana muito quem pensa que o ritmo é apenas barulho. O rock surgiu como uma mistura influenciada pelo folk, blues, jazz, country, música clássica, gospel e, como se não bastasse, evolui a cada década e mescla-se de modo que nunca permanece estático.

Nos primórdios, ele foi descrito como algo “rápido, dançável e pegajoso”. Na década de 50 começou a ascender, com inovações como o rockabilly, que fez sucesso entre os jovens dançarinos do twist e teve como ícones Chuck Berry, Little Richard e Elvis Presley.

Mas foi em 1963 até 1974 que o rock viveu sua “Era de Ouro”. Nesse período surgem os Beatles, com batidas dançantes ou precisa lentidão, misturando tudo o que o rock poderia ser. Também despontam Rolling Stones, The Who, The Doors, o underground Pink Floyd, Bob Dylan com o folk rock, Kiss, Led Zeppelin, Black Sabbath e muitos outros. Então, no finalzinho dos anos 60, mais precisamente em 1969, o Festival de Woodstock veio coroar mais uma década vibrante do som.

No Brasil, o rock iniciou-se com canções como “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”, mas aprimorou-se e deu espaço a Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléia, assim surgindo a Jovem Guarda. No fim de 60 até 70, vêm os Mutantes e Raul Seixas; na década seguinte, estouram bandas como Titãs, Barão Vermelho, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, e o metal brasileiro de Sepultura e Angra, até chegar os anos 90 em diante com Nação Zumbi, Cachorro Grande, Charlie Brown Jr. e etc.

Pink Floyd integrou a vertente psicodélica

Matéria publicada no jornal Tribuna Amapaense

Por Bárbara de Azevedo Costa


Macapá tem registrado aumento de casos da doença leptospirose desde o início do mês

Anselmo Wanzeller

De acordo com o boletim mensal publicado pelo Departamento de Vigilância em Saúde, dando maior ênfase ao período chuvoso, quando marcou o maior número das notificações neste ano. Somente de janeiro a maio deste ano 34 casos da doença foram notificados na capital. Deste total, 18 foram confirmados.

Conforme a diretora da Vigilância Sanitária, Naima Picanço, a doença é causada pelo contato da pele com a urina do rato. “Os sintomas da doença são parecidas com sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça e urticária que deve ser cuidada com emergência nas unidades básicas de saúde, pois só o profissional médico poderá discernir os sintomas e encaminhar o paciente para um hospital de referência para os devidos exames”, explica Naima.

O maior número de casos foi registrado nos bairros Buritizal com quatro casos notificados e três confirmados, Congós com seis notificados e um confirmado e Pacoval com três notificados e duas confirmações. Outros bairros como, São Lázaro, Perpétuo Socorro, Cidade Nova e Santa Rita também são considerados como pontos de grande infestação.

Sintomas

Os sintomas da doença podem demorar até 14 dias após o contato com água ou lama contaminada para aparecer. Portanto, é preciso ficar atento mesmo ao final do período das chuvas. Os principais sintomas são febre alta, mal-estar, dores de cabeça, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha (barriga da perna), cansaço e calafrios. Também são verificados constantemente dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréia e desidratação. É comum que os olhos fiquem amarelados ou alaranjados.

Cuidados

Para evitar a proliferação da doença o departamento de vigilância intensificou nos últimos meses o serviço de desratização na cidade de Macapá. “No período de janeiro a maio chegamos a visitar quase 350 residências. A multiplicação desses roedores é acelerada, porém as condições tem que ser propícias para que isso aconteça. Cada fêmea pode ter em média de cinco a seis gestações e em cada uma delas pode ser gerado até 21 filhotes”, diz Naima Picanço.


Publicado no jornal A Gazeta

Uma volta pelas notícias do dia (10/06/2010)

Levantamento será feito nas feiras do produtor quanto ao uso do produto

Anselmo Wanzeller

Durante o restante do mês de junho, sempre às terças e quintas-feiras, a Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental (CVAM), através da parceria com entidades sociais, realizará levantamento nas feiras do produtor das zonas norte e sul da capital junto aos produtores para conhecer a atual situação quanto ao uso de produtos agrotóxicos nos alimentos vendidos à população.
Segundo o coordenador de vigilância em saúde ambiental, José Natanael, cerca de 600 questionários deverão ser distribuídos aos agricultores. “Várias perguntas serão feitas através do questionário, e assim serão tabuladas as respostas para verificarmos como está a situação desse produtor.
A iniciativa tem como principal propósito a obtenção de dados para iniciar a troca de informação com outros órgãos do Estado, responsáveis pela fiscalização e liberação da venda desses produtos, também orientar os produtores quanto à utilização dos defensivos agrícolas não orgânicos.
Os produtores serão convidados pelos voluntários a responderem um questionário cujo objetivo será meramente de coleta de informações que comporão o banco de dados da CVAM para se chegar ao diagnóstico de quanto e como estão sendo usados os agrotóxicos.
Conforme o coordenador José Natanael, os agrotóxicos não são apenas os produtos químicos usados na lavoura, na pecuária, também são considerados agrotóxicos os usados no ambiente doméstico, como, os inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos, além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos.
Ele lembra ainda que existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 formulações encontram-se licenciadas no País.

Consequências do uso inadequado
O uso de agrotóxicos tem causado diversas vítimas fatais, além de abortos, fetos com má-formação, suicídios, câncer, dermatoses e outras doenças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há 20.000 óbitos/ano em consequência da manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Publicado no jornal A Gazeta
Caderno: Cidades


Workshop discutirá propostas para Plano Estadual de Atenção Integral às Vítimas de Violências

A Secretaria de Saúde do Estado do Amapá, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde e do Grupo de Atividades e Monitoramento de Agravos por Fatores Externos (GAMAFE), realiza no período de 16 a 18 de junho o Workshop “AmaPaz”.
O objetivo do encontro é elaborar um Plano Estadual de Atenção Integral às Vítimas de Violências. A abertura do evento acontecerá no Auditório do Monumento Marco Zero a partir das 19h.
Durante o Workshop, os representantes das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde estarão elaborando propostas de intervenção contra a violência na área da prevenção primária, secundária e terciária. O encontro contará com a participação de pesquisadores do Centro Latino Americano de Estudos sobre Violência e Saúde (CLAVES); Consultores do Ministério da Saúde e técnicos da Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso do Sul.
“As violências representam uma ‘epidemia social’ emergente em nosso país, devendo ser tratado pela Secretaria de Saúde do Estado como problema de Saúde Pública, pois tem provocado forte impacto na nos casos de internações e mortes da população brasileira”, explica a Coordenadora do Gamafe, Silvia Maués.

Quadro de mortalidade
Segundo dados divulgados pelo Sistema de Informação (SIM), no Amapá, o quadro sobre mortalidade não está diferente do restante do país, mesmo com sub-notificação, foram apresentadas um coeficiente de Mortalidade Específica por Causas Externas, em 2008 na ordem de 57,7 para um número de 100.000 habitantes.
De acordo com o Secretário de Saúde do Estado, Elpídio de Carvalho, o Workshop é uma maneira de recuperar a qualidade de vida da população ao proporcionar informação de qualidade, por meio de estratégias de monitoramento dos acidentes e violência em nosso Estado.
Serviço:
Evento: Workshop- Combate à violência
Data: 16 a 18 de junho de 2010
Local: Auditório do Marco Zero- Rodovia JK
Por ASCOM/SESA
Publicado no jornal A Gazeta
Caderno: Geral

Mestre amapaense lança livro abordando tema polêmico do Português

Janderson Cantanhede

Tese de mestrado vira livro e oferece ajuda para entender a voz passiva em língua portuguesa

O professor amapaense Marlon Miranda está lançando hoje (10), um livro que trata de um dos assuntos mais polêmicos da língua portuguesa: a voz passiva.
O livro que tem a chancela da editora Usina de Letras, destaca a origem controversa ao discurso modalizado. Esse assunto foi o tema da dissertação de mestrado de Marlon.
A voz passiva em língua portuguesa é a conjugação dos verbos da seguinte forma: comunica-se, pode-se, espera-se, fala-se, deve-se, espera-se, entre outros. Esse não é o primeiro trabalho de Marlon. Ele é autor de 12 livros de gêneros diversos: Guilherme (1988), Os Estudantes (1998), O Homem de Barro (2000), Fuja, Senão te Pego (2001), O Jogo Romano (1999), Quem inventou o Amor? (2002), Os Nomes Proibidos I (2007), Os Nomes Proibidos II (2008), Contos do Passado (2003), Língua e Linguagem (2004), Técnicas de Redação: teoria e prática (2003), sendo que este último texto fora publicado pela editora Scortecci, de São Paulo.
O lançamento de seu mais novo trabalho acontece a partir das 19 horas, na Livraria Acadêmica, localizada na Rua Hamilton Silva, Centro.
Publicado no Jornal do Dia
Caderno: Cultura

Município de Santana também terá Projeto Segundo Tempo

O Projeto Segundo Tempo, que tem o objetivo de democratizar o acesso e estimular a prática esportiva dos alunos da educação básica e superior, também será implantado no município de Santana, no fim deste mês.
Duzentas crianças e adolescentes serão atendidos em 15 meses. Vinte núcleos distribuídos em dez espaços físicos no município santanense estarão disponíveis para receber as ações esportivas previstas. O programa conta com apoio técnico e estrutural da Prefeitura Municipal de Santana, por meio de suas secretarias municipais, que disponibilizarão funcionários do município para atuarem nos locais onde serão abrigados os núcleos.
Para participar do Segundo Tempo, crianças e adolescentes precisam ter de 7 a 17 anos, estar devidamente matriculadas e frequentando escola. O programa, neste caso, tem cunho social, pois disponibiliza aos jovens atividades esportivas como futsal, futebol, voleibol, dama, xadrez e outras atividades complementares.

Publicado no Diário do Amapá
Caderno: Geral

Cristal divulgará até dia 14 comissão técnica e jogadores que disputarão Série

Os dirigentes do Clube Atlético Cristal ficaram de divulgar até segunda-feira, 14, a comissão técnica e os jogadores que disputarão o Campeonato Brasileiro da Série D.
A única confirmação até agora é que o meia Jardel estará no time titular. O jogador disputou a temporada passada pelo Alvirrubro.
A equipe garantiu vaga na competição nacional com a desistência do Santana Esporte Clube, no dia 2 de junho.
Na última segunda-feira, 7, após as devidas alterações e substituições com relação às agremiações que não quiseram disputar o torneio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela final do campeonato, que começará no próximo dia 18 de julho.
O Cristal estreia na Série D no dia 18 de julho, diante do América de Manaus, na capital amazonense. O segundo confronto será no dia 25, no estádio Augusto Antunes, contra o Clube do Remo (PA). Já o terceiro duelo acontecerá dia 1 de agosto, no Augusto Antunes, contra o Cametá (PA).
O campeonato será disputado em seis fases. Na primeira, os times jogarão entre si em turno e returno dentro de seus grupos, sendo que os dois primeiros avançam. Então os 20 clubes classificados passarão a se enfrentar em jogos mata-mata na segunda fase.

Publicado no Diário do Amapá
Caderno: Esportes

Transferência de servidores municipais é aprovada na Câmara

Foi aprovado no final da tarde de ontem (9), por uma com uma comissão especial, na Câmara dos Deputados, o substitutivo a PEC 213/07, que torna responsabilidade da União os servidores públicos federais e municipais dos antigos territórios de Amapá e Roraima que exerciam suas funções até o dia 1 de janeiro de 1991, data da posse do primeiro governador eleito. Junto com a PEC, foi aprovado ainda a proposta estabelecendo que os policiais militares dessas regiões terão isonomia salarial com os policiais militares do Distrito Federal.
De autoria do deputado Luciano Castro (PR-RR), a PEC segue agora para ser votada em plenário em dois turnos. Somente na prefeitura de Macapá são mais de 200 servidores que trabalhavam que desempenhavam suas funções até a data de posse do primeiro governador do Amapá, em 1991. Eles vinham reivindicando essa transferência funcional para o quadro de pessoal civil da União.
Estão na mesma condição funcionários dos Estados de Rondônia e Roraima. Com a extinção do Território Federal do Amapá e a criação do novo Estado, nos moldes das outras unidades da federação, os antigos funcionários dos municípios amapaenses, admitidos entre os anos de 1943 a 1990 não foram incorporados como servidores da União.
Antes da Câmara instituir comissão especial para analisar a questão, a bancada do Amapá chegou a dialogar com o representantes do Ministério do Planejamento e da Advocacia Geral da União, responsáveis pela possível admissão, mas não houve avanço.
A primeira reunião da comissão responsável por avaliar a PEC foi festejada por ser considerada uma vitória dos que se empenharam na transferência de tais servidores. Na época da constituição do Estado do Amapá, somente os servidores que trabalhavam em órgão do Governo Territorial do Amapá é que foram transferidos automaticamente para a União. O assunto já foi tratado com o presidente Lula por autoridades e parlamentares amapaense durante visitas do presidente ao Amapá.
Na ocasião, Lula se mostrou sensível ao assunto, mas foi deixando rolar, ficando para o Ministério da Administração a incumbência de analisar a transferência. Muitas dificuldades foram afincadas pelas autoridades federais.
A PEC é era a última alternativa que vinha sendo conduzida pelos deputados dos Estados que fazem parte dessa articulação, uma vez que vários estudos jurídicos indicaram que eles possuem esse direito. Com a aprovação da Comissão Especial, a transferência desses servidores para o quadro funcional civil da União está mais perto da realidade, bem como a isonomia salarial dos policiais militares.

Fernando França

Publicado no jornal Leia Agora

Colapso no sistema carcerário do Amapá

Frank Figueira

Operando com uma superlotação de mais de mil detentos acima da capacidade, o Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) tem em sua história inúmeros escândalos, fugas e mortes marcadas pela falta de investimento e má administração pública. Vale lembrar que esse problema não é de agora, e que muitos governantes que administraram o Estado, não conseguiram solucionar o problema.
Hoje, o complexo tem cerca de 1.8 mil presos e sua capacidade é para atender apenas 950 de forma adequada e humana. Cada pavilhão foi construído para suportar cerca de 80 detentos, mas existem cerca de 200.
Wanilson Sá, agente penitenciário e auxiliar de operações do Iapen confirma que somente um agente é responsável pela monitoração de 200 detentos. Nos dias de visita, um tem que ajudar na revista e organização das famílias, enquanto que o número dobra para 400 presos sob a ordem de apenas um segurança. “Isso é a realidade, apenas um agente prisional para dá suporte para mais de 400. Não temos outro forma de realizar essa segurança”, disse.
O número reduzido de agentes penitenciários sempre foi alvo de reclamações da classe. O número não ultrapassa de 100 profissionais, porém, 20% gozam de férias ou licença médica. Assim, os profissionais estão sobrecarregados com os serviços executados dentro do presídio. “Trabalhamos com um número pequeno, somos a minoria aqui, sofremos ameaças, risco de vida, não temos a capacidade de dá suporte a todos os serviços executados aqui dentro, estamos sobrecarregados, a realidade é essa”, conta o agente.
Por dia, em média entram cerca de dez criminosos no Iapen. Segundo informações de Wanilson, entra mais gente do que sai. Em janeiro de 2009, ingressaram 210 presos e saíram apenas 120. “Essa uma realidade, todos sabem que a superlotação é o grande problema daqui, é quase inevitável não acontecer uma fuga, o detento pensa 24 horas por dia nisso, vários fatores favorecem a ação”, destaca.
Fragilidade. Na última sexta-feira (4), 15 detentos conseguiram fugir por um túnel de 25 metros, cavados pelos próprios detentos de dentro da cela. Nenhum segurança presenciou a ação.
De acordo com informação de Wanilson, das 12 guaritas existentes no complexo, apenas cinco estão sob a segurança de policiais militares armados. “Outro problema da segurança é a falta de militares, a policia está com um quadro reduzido, por isso apenas cinco guaritas estão funcionando”, afirma.
Outro fator que contribui para a fuga dos 15 criminosos pode ser relacionado a falta de iluminação. Para o agente penitenciário, é totalmente escuro a área interna e externa do presídio.
Na área do Instituto estão construindo um pavilhão com capacidade para abrigar 200 presos.
O IAPEN tem cinco projetos aprovados pelo ministério da Justiça desde dezembro de 2007, e três deles estão diretamente ligados ao processo de desafogar o ambiente populacional daquela unidade carcerária.Mas, ainda aguarda a liberação dos recursos.
Os projetos são: a construção de três pavilhões de segurança máxima, que já iniciaram, para comportar cerca de 500 apenados, a reforma do próprio Iapen, a construção de uma nova penitenciária de segurança máxima por trás do Complexo para receber em torno de 250 presos sentenciados. Ainda tem um projeto para melhorar o sistema hidro-sanitário de todo o complexo.
Cozinha. No dia 14 de abril, representantes do Ministério Público, Ministério do Trabalho e Vara de Execuções Penais realizam uma vistoria e constaram que a cozinha do IAPEN estava em péssimas condições. Na ocasião foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a empresa Mecon Comércio e Serviço Ltda e o Iapen, que firmaram entre si compromissos, perante o Ministério Público e o Ministério do Trabalho. Entre as obrigações, está a construção de uma nova cozinha, no prazo máximo de 120 dias. O local está em condições precárias e de iminente risco, necessitando de construção emergencial, em face do aumento do número de presos, verificou o promotor de Justiça substituto, Marcelo Moraes.
Foragidos. Apesar do número reduzido de policiais militares na cidade, as buscas pelos foragidos continuam, porém, até o momento ninguém foi capturado. Emerson Baia da Costa, Claudione dos Santos, Zeones Souza de Carvalho, Edmilson Santos de Oliveira (Capilé), Adeilson Costa de Souza (Douglas do IAPEN), Waloes Chagas de Araújo, Tiago Pantoja Lopes, Jonielson dos Santos Dantas, Cledson Fortunato Valente, Arlon Alves de Guimarães, José Miguel dos Santos, Willian da Silva, Marcos Bulhosa de Moraes, Dinaelson Pantoja da Costa e Veldes da Silva Barros.
Publicado no Jornal do Dia

PDT admite crise com PP e pode lançar candidatura própria

Brasília (Pedro de Paula) – Já com vários candidatos lançados ao governo, entre os partidos da base de sustentação do ex-governador, mais uma candidatura pode ser lançada. Agora é o próprio PDT, por conta de estremecimento nas relações entre o partido e o PP, do governador Pedro Paulo Dias. Apesar de considerar remota, o primeiro vice-presidente da Exe-cutiva Regional do PDT, deputado federal Bala Rocha, admite essa possibilidade. Em entrevista exclusiva ontem ao Diário do Amapá, Bala confirma que não está havendo entendimento entre PDT e Palácio do Setentrião, mas defende o diálogo: “A crise existe e não dá mais para esconder. Ou acabamos com a crise agora, antes das convenções, ou a crise acaba com o PP e o PDT durante as eleições, levando a reboque as chances de Pedro Paulo, Waldez e proporcionais”. Embora admita que a possibilidade exista, Bala Rocha rechaça o lançamento de uma candidatura majoritária própria: “A idéia foi minha, como alternativa para unir o PDT inteiro, incluindo Roberto Góes e os de-putados estaduais. Isso, no entanto, é praticamente inviável hoje, pois ficaríamos isolados e prejudicaria as candidaturas de Waldez e proporcionais. Reconheço, porém, que erramos a estratégia. Deveríamos ter iniciado as conversas sobre alianças com um nome na mesa para governador. Essa posição levaria o PDT a ser tratado de igual para igual. Hoje, estamos em desvantagem”.

Publicado no Diário do Amapá

Bem vindo

Olá!

O Clipping Amapá tem como proposta selecionar as principais notícias dos sites e blogs de jornais e jornalistas amapaenses, além de sites institucionais e assessorias de comunicação.

Na linguagem jornalística, a palavra ‘Clipping’ quer dizer o processo de selecionar notícias em jornais, revistas, sites e outros meios de comunicação, geralmente impressos, para resultar num apanhado de recortes sobre assuntos de total interesse de quem os coleciona.

Se o seu interesse é o que acontece no estado do Amapá, este é seu clipping diário.

Oswaldo Coimbra abre com brilhantismo o III Congresso Seama de Comunicação


Ontem às 19h, sentados confortavelmente em nossos assentos no salão de atos da Faculdade Seama, pudemos apreciar a palestra do jornalista e professor Oswaldo Coimbra, autor do livro “O texto da reportagem impressa”. O tema da palestra foi: O processo de produção do texto da reportagem impressa.
Coimbra acredita que a palavra é apaixonante e faz parte da tradição cultural humana. Para ele, as dificuldades em escrever um bom texto não se relacionam apenas com falta de leitura, mas também se devem ao fato de os leitores não poderem empregar o vocabulário novo no cotidiano, uma vez que existe um policiamento social no uso das palavras.
Acontece que, de fato, a maioria das pessoas se sentem inibidas em expressar o que aprendem nos livros. Isso se deve, diz ele, ao fato de a sociedade criar estereótipos para quem costuma se manifestar de forma diferente dos padrões socioculturais.

Dificuldades na compreensão da escrita
Detentor de um imenso conhecimento narrativo, Coimbra explicou que a linguagem corporal e a escrita trabalham em conjunto no nosso dia a dia, por isso, é muito difícil conseguir expressar em códigos linguísticos arbitrários (letras, palavras) o que realmente desejamos e da forma como desejamos. “Ler um texto é muito diferente de conversar pessoalmente com alguém. Na conversa cara a cara podemos observar as expressões corporais e na leitura de um texto escrito, que representa o discurso verbal de alguém, há grandes chances de haver ruídos na comunicação”, ressalta.
Um grande exemplo de entropia na comunicação aconteceu com um dos maiores compositores brasileiros, ninguém menos que Chico Buarque de Hollanda.
Ele compôs a canção “Mulheres de Atenas” em 1976 para a peça “Mulheres de Atenas”, de autoria de Augusto Boal. Ao escrever a letra, Buarque desejava instigar a revolta entre as mulheres que se humilham aos seus maridos. Porém, em plena ditadura militar e período de vigência do AI-5, a letra de cunho feminista dificilmente passaria pela censura.
Assim sendo, ele decidiu usar o recurso da ironia, como se estivessem elogiando as mulheres “à moda antiga”. A peça foi considerada um escândalo na época. Eles receberam muitas vaias e cuspes. As pessoas esperavam assistir a uma encenação libertária, mas viram apenas uma mulher que era sombra do marido.
A intenção de Buarque e Boal era fazer com que os espectadores se sentissem penalizados e revoltados com a situação das mulheres atenienses. Mas, o que aconteceu, foi que muitos acabaram se revoltando contra eles dois.

Habilidades necessárias para escrever bem e com criatividade
Curiosidades à parte, voltando às explanações de Coimbra sobre a produção de texto, o pós-doutor em jornalismo explicou que existem três habilidades principais para se escrever bem: desenvolvimento da capacidade de percepção; organização e associação das percepções; e, por fim, a verbalização.
De acordo com Coimbra, é preciso enxergar as situações corriqueiras de diversos ângulos para extrair delas o melhor, isto é, o bom jornalista precisa viver com os olhos atentos às minúcias dos acontecimentos. Este é o primeiro passo para escrever com originalidade. “As pessoas precisam aprender a usar sua capacidade de percepção”, enfatiza.

Dúvidas
Uma pessoa na plateia fez a seguinte pergunta: o lead não seria uma forma de ofuscar a criatividade e originalidade? Então, qual seria a solução?
Oswaldo Coimbra respondeu que o New Jornalism (Novo jornalismo ou jornalismo literário) é uma excelente forma de driblar essa situação. Esse gênero jornalístico mistura história e literatura. O escritor é livre para narrar o fato com personagens, detalhes e o máximo de informações possíveis.
O jornalismo literário requer muita dedicação, apuração e persistência do jornalista.

Indicações de leitura:

O texto da reportagem impressa – um curso sobre sua estrutura
Autor: Oswaldo Coimbra
A Sangue Frio
Autor: Truman Capote



Fonte:
Isabella Araujo
Blog Comunicação Seama