Anselmo Wanzeller
De acordo com o boletim mensal publicado pelo Departamento de Vigilância em Saúde, dando maior ênfase ao período chuvoso, quando marcou o maior número das notificações neste ano. Somente de janeiro a maio deste ano 34 casos da doença foram notificados na capital. Deste total, 18 foram confirmados.
Conforme a diretora da Vigilância Sanitária, Naima Picanço, a doença é causada pelo contato da pele com a urina do rato. “Os sintomas da doença são parecidas com sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça e urticária que deve ser cuidada com emergência nas unidades básicas de saúde, pois só o profissional médico poderá discernir os sintomas e encaminhar o paciente para um hospital de referência para os devidos exames”, explica Naima.
O maior número de casos foi registrado nos bairros Buritizal com quatro casos notificados e três confirmados, Congós com seis notificados e um confirmado e Pacoval com três notificados e duas confirmações. Outros bairros como, São Lázaro, Perpétuo Socorro, Cidade Nova e Santa Rita também são considerados como pontos de grande infestação.
Sintomas
Os sintomas da doença podem demorar até 14 dias após o contato com água ou lama contaminada para aparecer. Portanto, é preciso ficar atento mesmo ao final do período das chuvas. Os principais sintomas são febre alta, mal-estar, dores de cabeça, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha (barriga da perna), cansaço e calafrios. Também são verificados constantemente dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréia e desidratação. É comum que os olhos fiquem amarelados ou alaranjados.
Cuidados
Para evitar a proliferação da doença o departamento de vigilância intensificou nos últimos meses o serviço de desratização na cidade de Macapá. “No período de janeiro a maio chegamos a visitar quase 350 residências. A multiplicação desses roedores é acelerada, porém as condições tem que ser propícias para que isso aconteça. Cada fêmea pode ter em média de cinco a seis gestações e em cada uma delas pode ser gerado até 21 filhotes”, diz Naima Picanço.
Publicado no jornal A Gazeta
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