A tribo desta edição é famosa, mas poucos conhecem as origens. O rock, na raiz, deriva da música afro-americana, surgiu no finalzinho dos anos 40, nos Estados Unidos, e rapidamente espalhou-se pelo mundo.
Alguns concebem o rock como simples cacofonia, estridente e desordenada. É claro que todo bom rock só é realmente bom em volume desconcertante, mas se engana muito quem pensa que o ritmo é apenas barulho. O rock surgiu como uma mistura influenciada pelo folk, blues, jazz, country, música clássica, gospel e, como se não bastasse, evolui a cada década e mescla-se de modo que nunca permanece estático.
Nos primórdios, ele foi descrito como algo “rápido, dançável e pegajoso”. Na década de 50 começou a ascender, com inovações como o rockabilly, que fez sucesso entre os jovens dançarinos do twist e teve como ícones Chuck Berry, Little Richard e Elvis Presley.
Mas foi em 1963 até 1974 que o rock viveu sua “Era de Ouro”. Nesse período surgem os Beatles, com batidas dançantes ou precisa lentidão, misturando tudo o que o rock poderia ser. Também despontam Rolling Stones, The Who, The Doors, o underground Pink Floyd, Bob Dylan com o folk rock, Kiss, Led Zeppelin, Black Sabbath e muitos outros. Então, no finalzinho dos anos 60, mais precisamente em 1969, o Festival de Woodstock veio coroar mais uma década vibrante do som.
No Brasil, o rock iniciou-se com canções como “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”, mas aprimorou-se e deu espaço a Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléia, assim surgindo a Jovem Guarda. No fim de 60 até 70, vêm os Mutantes e Raul Seixas; na década seguinte, estouram bandas como Titãs, Barão Vermelho, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, e o metal brasileiro de Sepultura e Angra, até chegar os anos 90 em diante com Nação Zumbi, Cachorro Grande, Charlie Brown Jr. e etc.
Pink Floyd integrou a vertente psicodélica
Matéria publicada no jornal Tribuna Amapaense
Por Bárbara de Azevedo Costa
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